Movimentos suaves, quase subliminares
perceptíveis, não percebíveis
e minha razão vai pelos ares
fogem dos meus lábios palavras cabíveis
Preso no tempo em que esperava
Ela passava rente e eu não via
Ambos se acompanhavam sós
sem um saber do que o outro sofria
Da janela, olhava as estrelas
e ela na Terra sempre sorria
Ela tinha uma dor que eu sentia
e, no meu peito, um orgão dormia
Meu refúgio foi a estrada de ferro
O dormente foi meu travesseiro
A linha me fez companhia
com o uísque, fiel companheiro
A linha chia pra me alertar
é o fim que, por vezes, almejo
Pois é melhor ser livre no inferno
do que escravo do próprio desejo
perceptíveis, não percebíveis
e minha razão vai pelos ares
fogem dos meus lábios palavras cabíveis
Preso no tempo em que esperava
Ela passava rente e eu não via
Ambos se acompanhavam sós
sem um saber do que o outro sofria
Da janela, olhava as estrelas
e ela na Terra sempre sorria
Ela tinha uma dor que eu sentia
e, no meu peito, um orgão dormia
Meu refúgio foi a estrada de ferro
O dormente foi meu travesseiro
A linha me fez companhia
com o uísque, fiel companheiro
A linha chia pra me alertar
é o fim que, por vezes, almejo
Pois é melhor ser livre no inferno
do que escravo do próprio desejo
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