quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Castelo de cartas



Que tal pra você
eu vou me drenar
é hora de me libertar
Se passar com pressa
não irá perceber
um ser constante, mente a observar

É de se preocupar
viver no passado
em falta de efusão
Migalha migrante
braçal e bramante
correndo na contramão

Acorda Miguel
com essa vida você não vai pro céu
É um castelo de cartas, uma torre de papel

Não faça da inveja
um modo de ser
você irá se arrepender
construa ciência
se torne capaz
e deixe quem te deixou em paz

Eu te desejo o que desejou
que tenha os seus o que aos meus não faltou
que seja discreta essa despedida . . . 

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